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Mostrando postagens de junho 24, 2007

Música, filmes e vida

Ou seria "Filmes, música e vida", ou "A importância da música na vida e nos filmes ou A música: trilha para a vida e para filmes"? Brincadeira de temas à parte, vale a pena assistir o filme Atravessando uma Ponte, filme que se passa em Istambul..., produzido por um músico alemão...e que assisti no Artepelx Unibanco, no Rio. Lindo, lindo, lindo muitas vezes.. O filme não é somente sobre música, mas sobre uma das Artes capazes de "tocar" a alma das pessoas e sobre o quanto é importante respeitar as diferenças, seja sobre o que for. Creio que a diferença é aquilo que nos faz ser...

Orientação

Se tem uma coisa que tenho aprendido é que só a experiência do livre pensar, exercitado dia-a-dia, permite a expressão, seja por meio da palavra ou através dos atos. Uma frase que escutei certa vez e que marcou profundamente minha vida é que a liberdade não é fazer o que se quer, mas aquilo que tem que ser feito. Ela funcionou como uma espécie de guia, mesmo que por vezes eu discorde dela. Creio que o fato de discordarmos das coisas ou simplesmente o de as questionar é que move nosso pensamento sobre o modo como compreendemos as coisas..., "esconjurando o medo da crítica", como escreve Bourdieu - autor francês, sociólogo. Se nos calamos apenas por que não queremos ser questionados, então para que serve a palavra ou o pensamento? Este autor aponta também para a importância do reconhecimento das referências em nossas vidas e das orientações que guiam nosso pensamento para determinadas questões, posturas, condutas, enfim, as ações, como decisões realizadas através da escolha som

Aprendendo com Orquestras

Neste último mês tive o privilégio e a oportunidade de poder assistir vários espatáculos musicais. O primeiro deles no Rio Folle Journée: Harmonia dos Povos, na Sala Cecília Meireles: um duo francês de piano e violoncelo, respectivamente Brigitte Demarquette e Henri Engerer, outros dois no domingo, um pela manhã, no Theatro Municipal: com Nelson Freire ao piano, Orquestra Sinfônica Nacional, Coral Ensamble – UFRJ e Lidia Amadio na Regência, e outro, no fim da tarde, também na Sala Cecília Mereiles, onde tocou um duo de piano, composto por pianistas brasileiros: Sylvia Thereza e Nivaldo Tavares. Assistir à Orquestra Nacional emocionou, não apenas pela música, mas por muitas consonâncias, dentre as quais a de compreender que a composição para orquestra é o legado de músicos extremamente generosos, que compuseram selecionando e enaltecendo a beleza de cada um dos instrumentos escolhidos, individualmente, passando pelos naipes – família de instrumentos - até abrangerem todo o conjunto da